--- No qual visitamos uma loja de banda desenhada/quadrinhos, se revisita um filme clássico, falamos de contos e livros, portugueses e brasileiros e traduzidos, falamos com e acerca de Ian McDonald, distribuimos revistas gratuitas, lembramos contos antigos e desvendamos os terrores de Lovecraft. Mas a discussão mais interessante (passando por cima daquela que debate a natureza da FC pois torna-se no final em mera publicidade para os livros da autora, atitude que estraga tudo) seja sobre a natureza dos spoilers - escondida na crítica ao romance de Atwood... estará o problema dos spoilers, por quebrar a incerteza do futuro, em lembrar-nos da natureza da mortalidade e da insignificância das narrativas (pois todos acabamos por morrer)? É legítimo preservar o mistério do enredo, ou o prazer da leitura deverá situar-se além da mera sucessão de eventos?
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